Esse é um poema, ou tentativa de poema, de 2002. É um jogo
de palavras como muitos dos poemas legais que já li ─ o “PERHAPPINESS” do Paulo
Leminski, por exemplo (para quem quiser saber mais, esse poema consta na
coleção Toda poesia, Paulo Leminski, lançada
pela Companhia das Letras, mas o poema é só essa palavra mesmo, escrita em letras
grandes, bem no meio da página).
VERSOS X VERSOS não tem versos. É um jogo com a sensualidade
da língua (o que se faz com a língua?, onde a gente mete a língua?, por que o
fundo é seco?), e com a linguagem em metalinguagem. O verbo linguar, no
imperativo, é, até onde sei, invenção minha em uma época em que se usava trema.
Mantenho o trema...
Língüe
Meta a língua
No fundo seco e macio
Meta linguagem
E agora que mordeu
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