segunda-feira, 26 de março de 2018

VERSOS X VERSOS

Esse é um poema, ou tentativa de poema, de 2002. É um jogo de palavras como muitos dos poemas legais que já li ─ o “PERHAPPINESS” do Paulo Leminski, por exemplo (para quem quiser saber mais, esse poema consta na coleção Toda poesia, Paulo Leminski, lançada pela Companhia das Letras, mas o poema é só essa palavra mesmo, escrita em letras grandes, bem no meio da página).

VERSOS X VERSOS não tem versos. É um jogo com a sensualidade da língua (o que se faz com a língua?, onde a gente mete a língua?, por que o fundo é seco?), e com a linguagem em metalinguagem. O verbo linguar, no imperativo, é, até onde sei, invenção minha em uma época em que se usava trema. Mantenho o trema...



Língüe

Meta a língua
No fundo seco e macio

Meta linguagem

E agora que mordeu

Coma 




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