terça-feira, 10 de julho de 2018

Malala no Brasil

Apresentar Malala é fácil: é a garota que defendeu o direito à educação e, por isso, foi baleada pelo Talibã. Mas não é só isso, depois ela recebeu um Nobel — agora planeja vir ao Brasil.

O livro que conta a história dela é o Eu sou Malala. (YOUSAFZAI, Malala; LAMB, Christina. Eu sou Malala: a história da garota que defendeu o direito à educação e foi baleada pelo Talibã. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.)















Malala encontra garotas indígenas em trajes tradicionais.


Abaixo está a notícia que recebi e também o link para quem quiser fazer uma doação. Ela está sempre pedindo doações — o Fundo Malala vive de doações —, e a mensagem é dirigida ao mundo, não somente ao Brasil. A tradução é minha.



Malala está trazendo sua luta pela educação de garotas à América do Sul. Nesse ano ela vai passar seu aniversário no Brasil — uma nação com uma das maiores economias e mais de 1,5 milhão de meninas fora da escola. Racismo, pobreza e violência impedem que as garotas atinjam todo seu potencial. 

Malala is bringing her fight for girls’ education to South America. This year she is spending her birthday in Brazil — a nation with one of the world’s largest economies and more than 1.5 million girls out of school. Racism, poverty and violence prevent girls across the country from reaching their full potential. 

“Ao crescer, constantemente lhe dizem que você não pode. Você não pode porque você é negra ou porque é pobre ou porque nasceu numa bairro violento”, diz Dondara, uma estudante negra do Rio de Janeiro. A pobreza força muitas meninas a deixarem a escola e a entrarem no mundo do tráfico ou da exploração sexual.

“Growing up, you’re constantly told you can’t. You can’t because you’re black or poor or born in a dangerous neighborhood,” says Dondara, an Afro-Brazilian student from Rio de Janeiro. Poverty forces many girls out of school and into drug-related crime or sex trafficking. 

Para Rebeca, 16, a constante ameaça de tiroteio na favela faz com que seja difícil para ela ir à escola em segurança. Muitas de suas amigas já desistiram — e Rebeca não tem certeza se ela pode continuar correndo o risco.

For 16-year-old Rebeca, the constant threat of shoot-outs in her favela makes it difficult for her to get to school safely. Many of her friends have already dropped out — and Rebeca isn’t sure she can continue taking the risk. 

Durante sua viagem, Malala encontrará meninas como Dondara e Rebeca para aprender sobre os obstáculos que elas encontram e os recursos de que precisam para melhorar o acesso à educação para meninas em suas comunidades.

During her trip, Malala is meeting girls like Dondara and Rebeca to learn about the obstacles they face and the resources they need to improve access to education for girls in their communities. 

Com sua ajuda, podemos devolver às meninas o que o racismo, a pobreza e a violência tentaram tirar. Doe ao Fundo Malala hoje para ajudar todas as meninas a alcançarem seu potencial pleno. 

With your support, we can give back to girls what racism, poverty and violence tried to take away. Donate to Malala Fund today to help every girl reach her full potential. 

Agradecemos por amizades como a sua, 
Grupo Fundo Malala 

We’re grateful for friends like you, 
Malala Fund Team




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Buenos Aires: Facultad de Filosofía y Letras

  Fazia parte dos planos de passeios por Buenos Aires visitarmos uma universidade, mais especificamente, um curso de Letras. Isso porque sem...