Esse poema, escrito em 2002, é de uma época em que eu bebia muito café, fumava e preferia a noite ao dia. Também tenho uma composição instrumental com esse título...
Meia garrafa de café
Um bocejo
Dois cigarros
Olhos cheios de areia
Corpo querendo vingança
Pássaros algazarram
(Insolentes)
A vizinha tira o carro
Fecha o portão
Vai embora sem o menor sorriso
Deixando a manhã lasciva
(Ela faz isso de propósito
Tenho certeza!)
O jornal matutino mostra sangue
Mas é pouco
Eu quero é ler os remorsos do Sol
Nenhum comentário:
Postar um comentário